terça-feira, 28 de agosto de 2012

varinhas magicas


Muitos Bruxos - especialmente os solitários - vêem a varinha como uma alternativa ao athame. Nos covens, todos os membros têm um athame, mas só a uma varinha, usada pelos líderes nos rituais. Em termos de propriedades de usos, esses dois objetos são intercambiáveis, portanto, não é necessário que se tenha ambos. Dos dois, eu acho que a varinha é mais apropriada para a pratica da Bruxaria (principalmente quando se trata de um bruxo solitário). Se pensarmos nos antigos contos de fadas, lembraremos que tanto as Bruxas como as Fadas madrinhas tinham varinhas, em vez de punhais.
O tamanho, o formato e o material da varinha podem variar. A madeira pode ser de qualquer tipo. Alguns bruxos preferem usar a sorveira-brava, o salgueiro, o Freixo ou a Castanheira, mas a varinha também pode ser feita de carvalho, pinheiro, nogueira, ébano ou qualquer outra madeira. Alguns bruxos simplesmente compram um pedaço de madeira, numa loja de material de construção. Mas, assim como qualquer outra coisa ligada a Arte, eu acho que os instrumentos merecem um pouco mais de esforço por parte do bruxo. Uma vez que até as  pessoas que moram na cidade têm acesso aos parques ou ruas com canteiros de árvores, o ideal seria que o próprio bruxo cortasse um galho de árvore para fazer sua varinha. Eu prefiro cortar um galho de uma árvore caída ou morta, embora isso nem sempre seja possível. Se você tiver de cortar o galho de uma árvore viva, peça permissão a ela e explique para que usará o galho. Não se esqueça de que todos nós fazemos parte da natureza e de que as plantas, as flores e as árvores também têm sentimentos. Se a árvore estiver num parque público, certifique-se se é permitido cortá-la. Nos antigos livros de magia, a varinha media em torno de 55 centímetros ou a distância do cotovelo e o dedo médio. Essas dimensões estão de acordo com vários Grimoires sobre magia cerimonial. Mas o tamanho da varinha é por sua conta.
Nesse caso, você também deve por sua energia no objeto, seja entalhando-o, tingindo-o, pintando-o, decorando-o ou esculpindo-o.
Existe também um instrumento que chama varinha de Príapo que é usado em alguns rituais. (Alguns solitários o utilizam o tempo todo, como se fosse uma varinha). O nome desse objeto deriva de Príapo, um Deus grego da fertilidade, filho de Dionísio e Afrodite, e a sua "verdadeira" forma é de uma varinha com a extremidade esculpida como se fosse um falo. Obviamente, ele representa o órgão reprodutor masculino. Alguns bruxos preferem entalhar na extremidade, em vez de um falo, uma pinha, e ainda existe quem prefira amarrar uma pinha de verdade ali, como uma representação simbólica de falo. Essa alternativa, que já vem sendo usada há milhares de anos, também é aceitável.
Uma varinha mágicavara de condão ou ainda varinha de condão consiste em uma vara, reta, fina, presa a mão, podendo ser de madeira, marfim ou metal, é um objeto lendário usado em mitologias européias. Geralmente, na língua moderna, a varinha é vista como um objeto cerimonial e/ou tendo associações com magia, mas houve outros usos.
Na época dos faraós do Egito antigo eram deixados na tumba itens como utensílios de higiene, armas contra possíveis inimigos, amuletos contra serpentes e também textos mágicos com uma varinha mágica que possibilitaria que a alma ("ka" na língua egípcia) pudesse utilizá-la na vida pós morte. O cajado de Moisés era uma vara de Hazel. Nos afrescos desenhados nas catacumbas, do quarto e terceiro séculos, Jesus Cristo era freqüentemente representado operando milagres utilizando uma varinha. Na mitologia greco-romana, o deus Hermes tinha uma varinha especial chamada caduceus.

Staves de seis a oito pés adornadas com peças metálicas são tradicionalmente carregadas na Maçonaria durante rituais de Ofício (Craft). No cerimonial é usada diversas varinhas para diferentes propósitos, como a vara de fogo e a vara de lótus na Ordem Hermética da Aurora Dourada. No zoroastrianismo(religião predominantemente iraniana) existe um ritual similar chamado barsom.

Os praticantes da wicca e do cerimonial mágico usam acessórios mágicos incluindo varinhas para canalizar a energia. Na wicca a varinha representa o elemento fogo, ou algumas vezes ar e é comumente feita de madeira mas encontra-se também de metal ou cristal.

Existem teorias de que a varinha mágica tem sua origem nas baquetas dos xamãs, especialmente na Ásia Central e Sibéria, em que eles usam para bater os tambores nas cerimônias de cura, mágicas ou religiosas.

abertura desse blog e como fazer um altar!

Iai pessoal eu sou o Fernando e criei esse blog para encinar truques e segredos DE MAGIA!
Hoje vou encinar como fazer um simples altar
Ai está!!!

Escolha uma mesa, banco, cômoda ou uma prateleira que não seja de fácil acesso ou que, ao menos, você acredita que ninguém irá mexer. Também não escolha um lugar perto de algo que represente perigo de incêndio (cortinas, por exemplo).
Consiga primeiramente uma vela de altar, branca, se preferência daquela grandona de sete dias, para colocar no centro do altar. Se se sentir à vontade, coloque ao lado da branca uma vela também preta. Essas duas velas representarão as polaridades energéticas. Não são “a vela do bem e a vela do mal”. São apenas duas velas que representam polaridades que se complementam, como por exemplo, o masculino e o feminino. Coloque as velas uma em cada extremidade do altar.
Se tiver alguma divindade que goste, coloque uma imagem dela entre as velas. Pode ser um simples desenho seu.
Deixe perto uma caixa de fósforos, para ter sempre à mão uma maneira de acender as velas. Outras ferramentas de uso prático que você pode querer deixar ali são pedaços de papel, pregos, um pequeno recipiente para queimar os papéis etc.
O importante é deixar o centro do altar livre para quando for praticar seus rituais.
Use castiçais de metal ou qualquer outro material que seja seguro para você deixar velas queimando até o fim.
Este é um modelo de altar básico que você poderá utilizar em qualquer ocasião, independente da sua vertente. Você pode querer adicionar outros instrumentos ou acessórios com o passar do tempo, mas o básico está acima.
Sempre que for fazer algum ritual, acenda sempre em primeiro lugar as velas do altar, a seguir o incenso e por último a(s) vela(s) do ritual. Quando for apagar tudo, faça-o na ordem inversa. O incenso você pode deixar queimando até o fim, pois ele é rápido (especialmente os incensos de varetinhas).